Ta ai uma continuação que quando fiquei sabendo que existiria, eu pensei: "Nossa, mas vai ser sem graça sem a mecânica de viagens no tempo" mas... me enganei absurdamente, apesar de ser um "Life is Strange sem viagem no tempo" ele tem o mesmo clima/nível de profundidade dos primeiro, até porque a protagonista é a Chloe né?! a melhor personagem do primeiro.
Life is Strange: Before the Storm conta a história de Chloe antes dela se reencontrar com a Max lá no começo do jogo e como já podemos suspeitar, conta a história de como ela conheceu e seu relacionamento com a Rachel... a primeira vítima do assassino do primeiro jogo, ou seja, logo de cara já é uma história onde sabemos o final, porém... o que conta é a trajetória né?! Então, apesar da inevitável morte dela, é interessante acompanhar como e porque a Chloe se apaixonou por ela. No primeiro jogo a gente apenas ouvia ela dizendo o quanto gostava dela, mas não vimos nada além disso, aqui a gente não só presencia, como passamos a gostar dela também (e passamos a ter mais raiva ainda do assasino, puta merda).
Assim como no primeiro jogo, aqui é lotado de músicas durante os jogos e pra variar, todas INCRIVEÍS, impossivel chegar em uma determinada parte de "relaxamento" de cena apenas da Chloe ouvindo música, não tem como "pular" ou cortar, é uma brisa tão boa, é como se estivessemos com ela ouvindo, Life is Strange não é um jogo, é uma experiencia.
Ainda não falei como são as escolhes e ações que fazemos no jogo, devo admitir que elas não são tão relevantes e importantes quanto no primeiro, até porque lá podíamos fazer e voltar e escolher outra, aqui não. Ao longo do jogo tive apenas 2 ou 3 escolher REALMENTE difíceis que fazer, diferente do primeiro que em todo episódio tinha pelo menos um que me bugava.
Mas enfim, Life is Strange: Before the Storm claramente não é tão bom quanto o primeiro, mas é um ÓTIMO complemento pra história (até porque nos conta o passado da Chloe), após joga-lo me deu vontade de rejogar só pra apreciar ainda mais essa personagem. Um dia eu jogo, quem sabe.
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